quinta-feira, 28 de outubro de 2010

As TIC na Física e Química

Actualmente têm-se vindo a verificar uma evolução rápida da integração das TIC no ensino, as barreiras para o seu uso em contexto educativo continuam sendo ainda muitas. Uma delas tem a ver com o apetrechamento informático da escola, sendo que a maioria das escolas tem um número razoável de computadores e periféricos, ainda que em alguns casos os computadores não se encontrem disponíveis. Outra tem a ver com os constrangimentos de alguns professores frente à utilização das TIC, com os alunos.
A taxa de utilização do computador por professores de Físico-Química é de 97%, um pouco acima da média geral dos restantes professores. Em 2003, 80% dos professores de Físico-Química não utilizavam os computadores com os seus alunos, no entanto verificava-se que os professores recém formados os utilizavam frequentemente.
As ferramentas tecnológicas têm-se espalhado explosivamente na educação, principalmente na área de ciências. O conjunto de simulações computacionais existentes, hoje, na Internet é vastíssimo, principalmente na área de Física, que é cerca de cinco vezes maior que na área de Química, podendo dever-se tal facto à familiarização dos físicos com as linguagens de programação.
Algumas investigações demonstram que a utilização do computador no contexto educativo, pode trazer melhorias consideráveis no processo ensino-aprendizagem, nomeadamente na disciplina de Química. Sendo esta uma ciência experimental, também tem um lado muito visual. Muitas das teorias utilizadas para explicar as reacções químicas necessitam de modelos, como o modelo quântico do átomo, das orbitais moleculares entre outros. Deste modo, recorrendo a simulações e animações computacionais, programas interactivos, entre outros, pode ajudar-se o aluno a compreender melhor o modelo, colmatando algumas das suas dificuldades.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Sistema Solar

Sistema Solar

O Sistema Solar é constituido por oito planetas principais:
  
 
Mercúrio
 
Mercúrio é o planeta mais interior do Sistema Solar. Está tão próximo do Sol que este, se fosse visto por um astronauta de visita ao planeta, pareceria duas vezes e meia maior e sete vezes mais luminoso do que observado da Terra.
O movimento de Mercúrio caracteriza-se ainda por uma particular relação entre o seu eixo e a revolução orbital à volta do Sol: o período de rotação, igual a 58,65 dias terrestres, dura exactamente dois terços do período orbital (o seu "ano" ) que é igual a 87,95 dias.
 
 
 
 
Vénus 
 
                                 
Paisagem de Vénus, fruto da fantasia de um pintor. Sabe-se que no passado Vénus sofreu uma intensa actividade vulcânica e pensa-se que ainda poderá ocorrer a expulsão de gases e de lava.
Vénus, o segundo planeta do sistema solar por ordem de distância ao Sol, é o que pode aproximar-se mais da Terra e o astro mais luminoso do nosso céu, depois do Sol e da Lua. A órbita que o planeta percorre em 225 dias é praticamente circular. A rotação sobre o seu eixo é extremamente lenta, com um "dia" que dura quase 243 dias terrestres, efectuando-se em sentido retrógrado ao contrário dos outros planetas rochosos do Sistema Solar.
 


Terra

A Terra é o terceiro planeta do sistema solar, a contar a partir do Sol e o quinto em diâmetro.
Entre os planetas do Sistema Solar, a Terra tem condições únicas: mantém grandes quantidades de água, tem placas tectónicas e um forte campo magnético. A atmosfera interage com os sistemas vivos.
A ciência moderna coloca a Terra como único corpo planetário que possui vida, na forma como a reconhecemos.
 


Marte

Marte, ao lado, numa montagem fotográfica, a partir de imagens captadas pela sonda "Viking Orbiter" da NASA. É o resultado da composição de mais de uma centena de imagens, obtidas quando a sonda girava a 32.000 Km da superfície do planeta.
Conhecido pela sua característica coloração avermelhada, o planeta gira em volta do Sol a uma distância média de 228 milhões de quilómetros. A sua trajectória é marcadamente elíptica, demorando 686,98 dias para dar uma volta completa em redor do Sol e o seu plano orbital tem uma inclinação de apenas 1,86º em relação à órbita terrestre. Acompanham-no no seu movimento de revolução dois pequenos satélites (Deimos e Fobos) descobertos em 1877.




Júpiter

O planeta gigante é o centro de um sistema composto por 63 satélites e um ténue anel. Embora Vénus o supere em esplendor no céu da aurora ou do crepúsculo, Júpiter é sem dúvida, o planeta mais espectacular, inclusive para quem apenas disponha de um modesto instrumento óptico para a sua observação. Com o nome do rei dos deuses da tradição greco-romana, situado a uma distância média do Sol de 778,33 milhões Km, demora 11,86 anos a descrever uma órbita (ligeiramente elíptica) completa.
O que mais impressiona neste planeta são as suas gigantescas dimensões. Com um raio de 71.492 Km, um volume 1.300 vezes superior ao da Terra e uma massa equivalente a quase 318 massas terrestres, Júpiter supera todos os outros corpos do Sistema Solar, exceptuando o Sol.




Saturno

Até 1977, foi mais conhecido pela particularidade de ser o único planeta rodeado por um sistema de anéis. A partir de então, graças às avançadas observações realizadas a partir da Terra e às fascinantes descobertas das sondas ?Voyager?, Saturno tornou-se uma atracção universal.
Depois de Júpiter, Saturno é o maior planeta, com uma massa e um volume 95 e 844 vezes, respectivamente, superiores aos da Terra. Destes dados deduz-se que tenha uma densidade média equivalente a 69% da da água, o que indica que na composição deste corpo celeste predominam os elementos leves, como o hidrogénio e o hélio.
 


Urano

O primeiro dos planetas descobertos na época moderna, só é visível à vista desarmada em condições especialmente favoráveis. Situado a uma distância média do Sol de 2.871 milhões Km, demora 84,01 anos a descrever uma volta completa à volta do astro.
É um planeta singular, cujo eixo de rotação coincide praticamente com o plano orbital. Com o raio equatorial de 25.559 Km e a massa equivalente a 14,5 massas terrestres, o planeta Úrano pode considerar-se irmão gémeo do longínquo Neptuno. A coloração verde-azulada da atmosfera deve-se à abundância de metano gasoso (2% das moléculas) que absorve a luz do Sol. Além disso, o composto condensa-se a altitudes bastante elevadas e forma uma camada de nuvens.




Neptuno

A órbita de Neptuno situa-se a uma distância de 4.497 milhões de Quilómetros do Sol e para completar uma volta necessita de 165 anos. Assim, desde que foi descoberto (em Setembro de 1846) ainda não descreveu uma volta completa em redor do Sol. O planeta possui uma massa 17 vezes superior à da Terra, e uma densidade média igual a 1,64 vezes a da água. Como todos os gigantes gasosos, não apresenta uma separação nítida entre uma atmosfera gasosa e uma superfície sólida, pelo que se define convencionalmente como nível zero, o correspondente à pressão de 1 bar.
 
 
 
 
 

Eclipse Solar

Eclipse Solar

Um eclipse solar assim chamado, é um raríssimo fenómeno de alinhamentos que ocorre quando a Lua se interpõe entre a Terra e o Sol, ocultando completamente a sua luz numa estreita faixa terrestre. Do ponto de vista de um observador fora da Terra, a coincidência é notada no ponto onde a ponta o cone de sombra risca a superfície do nosso Planeta.

Índice

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Tipos de eclipses
 
Há quatro tipos de eclipses solares:
  • O eclipse solar parcial: somente uma parte do sol é ocultada pelo disco lunar.
  • O eclipse solar total: toda a luminosidade do Sol é escondida pela Lua.
  • O eclipse anular, eclipse anelar ou eclipse em anel: um anel da luminisodade solar pode ser vista ao redor da lua, o que é provocado pelo fato do vértice do cone de sombra da Lua não estar atingindo a superfície da Terra, o que pode acontecer se a Lua estiver próxima de seu apogeu. Isso é similar à ocorrência do eclipse penumbral da lua.
  • O eclipse híbrido, quando a curvatura da Terra faz com que o eclipse seja observado como anular em alguns locais e total em outros. O eclipse total é visto nos pontos da superfície terrestre que estão ao longo do caminho do eclipse e estão fisicamente mais próximos à Lua, e podem, assim, serem atingidos pela umbra; outros locais, menos próximos da Lua devido à curvatura da Terra, caem na penumbra da lua, e enxergam um eclipse anular.
Eclipses solares podem ocorrer apenas durante a fase de Lua nova, por ser o período em que a Lua está posicionada entre a Terra e o Sol.

Esquema comparativo do eclipse anular e do total.




segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Eclipse Lunar

Eclipse Lunar


Um eclipse lunar é um fenómeno celeste que apenas ocorre quando está lua  cheia e há um alinhamento entre o sol, a terra e a lua, de forma a que a terra fique entre o sol e a lua. Ou seja a lua está coberta (total ou parcialmente) pela sobra da Terra. Veja o esquema seguinte para uma melhor compreensão.



Existem 3 tipos de eclipses lunares:
  1. Penumbral – A lua passa através da penumbra da sombra terrestre. É dificilmente visível.
  2. Parcial – Uma parte da lua passa através da umbra da sombra terrestre. São facilmente visíveis.
  3. Total -  A totalidade da lua passa através da umbra da sombra terrestre. São facilmente visualizados e a lua pode ficar com uma cor laranja, avermelhada ou acastanhada. 


Data
Tipo de eclipse
Locais
07 Julho 2009PenumbralAustrália, Pacifico, Américas
06 Agosto 2009PenumbralAméricas, Europa, África, Oeste da Ásia
31 Dezembro 2009ParcialEuropa, África, Ásia, Austrália
26 Junho 2010ParcialEste da Ásia, Austrália, Pacifico, Oeste das Américas
21 Dezembro 2010TotalEste da Ásia, Austrália, Pacifico, Américas,Europa,
15 Junho 2011TotalAmérica do Sul, Europa, África, Ásia, Austrália
10 Dezembro 2011TotalEuropa, Este de África, Ásia, Austrália, Pacifico
04 Junho 2012ParcialÁsia, Austrália, Pacifico, Américas
28 Novembro 2012PenumbralEuropa, Este de África, Ásia, Austrália, Pacifico
25 Abril 2012ParcialEuropa, África, Ásia, Austrália
25 Maio 2013PenumbralAméricas, África
18 Outubro 2013PenumbralAméricas, Europa, África, Ásia
15 Abril 2014TotalAustrália, Pacifico, Américas
08 OutubroTotalÁsia, Austrália, Pacifico, Américas
04 Abril 2015TotalÁsia, Austrália, Pacifico, Américas
28 Setembro 2015TotalEste do Pacifico, Américas, Europa, África, Oeste da Ásia

As fases da Lua

As fases da Lua

À medida que a Lua viaja ao redor da Terra ao longo do mês, ela passa por um ciclo de fases, durante o qual sua forma parece variar gradualmente. O ciclo completo dura aproximadamente 29,5 dias. Esse fenómeno é bem compreendido desde a Antiguidade. Acredita-se que o grego Anaxágoras (± 430 a.C.), já conhecia sua causa, e Aristóteles (384 - 322 a.C.) registrou a explicação correta do fenómeno: as fases da Lua resultam do fato de que ela não é um corpo luminoso, e sim um corpo iluminado pela luz do Sol.
A face iluminada da Lua é aquela que está voltada para o Sol. A fase da lua representa o quanto dessa face iluminada pelo Sol está voltada também para a Terra. Durante metade do ciclo essa porção está aumentando (lua crescente) e durante a outra metade ela está diminuindo (lua minguante). Tradicionalmente apenas as quatro fases mais características do ciclo - Lua Nova, Quarto-Crescente, Lua Cheia e Quarto-Minguante - recebem nomes, mas a porção que vemos iluminada da Lua, que é a sua fase, varia de dia para dia. Por essa razão os astrónomos definem a fase da Lua em termos de número de dias decorridos desde a Lua Nova (de 0 a 29,5) e em termos de fracção iluminada da face visível (0% a 100%). Recapitulando, fase da lua representa o quanto da face iluminada pelo Sol está na direcção da Terra.



As fases da lua como são denominados os quatro aspectos básicos que o satélite natural da Terra, a Lua, apresenta conforme o ângulo pelo qual é vista a face iluminada pelo Sol. Diferentemente de outros idiomas, na língua portuguesa, as fases intermediárias, como a lua gibosa e a lua balsâmica não possuem a nomenclatura amplamente difundidas.




NomeHemisfério
Norte
Hemisfério
Sul
Porção visível à noite
Lua novaMoon phase 0.svgMoon phase 0.svg0%
Lua crescenteMoon phase 1.svgMoon phase 7.pngNorte: 1-49% (direita)
Sul: 1-49% (esquerda)
Quarto CrescenteMoon phase 2.pngMoon phase 6.pngNorte: 50% (direita)
Sul: 50% (esquerda)
Lua gibosaMoon phase 3.pngMoon phase 5.pngNorte: 51-99% (direita)
Sul: 51-99% (esquerda)
Lua cheiaMoon phase 4.pngMoon phase 4.png100%
Lua balsâmicaMoon phase 5.pngMoon phase 3.pngNorte: 51-99% (esquerda)
Sul: 51-99% (direita)
Quarto MinguanteMoon phase 6.pngMoon phase 2.pngNorte: 50% (esquerda)
Sul: 50% (direita)
Lua minguanteMoon phase 7.pngMoon phase 1.svgNorte: 1-49% (esquerda)
Sul: 1-49% (direita)